terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
COBÁ - MEXICO
Na primeira foto, o carro que alugamos: Attitude, da Dodge, por US$ 40,00 / dia.
Tínhamos reservado o último dia do fim de semana prolongado, com nossos amigos, para irmos a COZUMEL, uma ilha super famosa e badalada, paraíso de mergulho, próxima a Playa del Carmen, na costa caribenha do México. Mas desistimos.
Um dos motivos é que a diferenca de estar lá ou no continente é, basicamente, uma só: mergulhar ou nao. Os meninos (Léo e JP) tem licenca pra mergulho e poderiam ir juntos, mas nao estavam muito no pique. Além disso, gastaríamos muito mais e, também, seria muito corrido ir e voltar no mesmo dia.
Resolvemos, entao, recuperar a oportunidade perdida anteriormente de irmos a COBÁ RUÍNAS. Depois passamos o restante do dia na praia de Tulum mesmo ...
COBÁ RUÍNAS sao construcoes da Civilizacao Maya no meio da floresta, onde viveram 55.000 pessoas, aproximadamente. A "cidade" é pequena e tem uma atracao especial que é a Piramide Nohoch Mul, de 42 metros de altura, que pudemos escalar.
Nao foi fácil nao, principalmente de baixo de um sol escaldante! Subir requer folego. Descer requer equilíbrio, calma, muito cuidado e uma certa forca nas pernas. A Mónica, mesmo com o joelho "dañado", encarou o trajeto todo numa boa. O que nao se faz com 10 aninhos a menos, nao? A vista de cima é lindíssima. E dá gosto conseguir chegar lá!
PARQUE XEL-HÁ - MEXICO
Esse foi um passeio atípico para mochileiros. Saímos dos trilhos, gastando uma grana extra, além do orcamento. Mas valeu a pena passarmos o dia inteiro num parque tao gostoso.
XEL significa "encontro" e HÁ significa "água" (na liguagem Maya, é claro). O parque XEL-HÁ está localizado numa baía do mar caribenho, há 10 Km da Cidade de Tulum. Esse ponto foi chamado assim porque é um local onde as águas do mar e do rio se misturam.
Por conta desse "encontro de águas" acontece um fato curioso: A água do rio é um pouco mais fria entao fica mais para o fundo. A água do mar, que é mais morna, fica na superfície. Na altura do nível em que elas se juntam, parece ter óleo na água, mas isso é só um efeito visual, causado pela mistura de temperatura de uma água com a outra.
Interessante mas, ao mesmo tempo, um pouco ruim, pois isso dificulta nossa visibilidade quando estamos fazendo snorquel.
Compramos nossos tickets com 10% de desconto, bem cedinho, e lá estávamos nós as 9h da manha. Bem coisa de pobre: pagando caro, aproveite ao máximo. O Léo queria que eu comesse em quantidade dobrada, o tempo todo, pra economizar depois ... hehehe ... brincadeirinha.
Nosso acesso era irrestrito, ou seja, pagamos uma entrada que dava direito a tudo que quiséssemos desfrutar dentro do parque: quiosques, cadeiras de praia, toalhas, redes para descansar, equipamento para snorquel (respirador, máscara e nadadeira), guarda volumes, banho, passeio de bóias gigantes, caiaque, comida e bebida a vontade o dia inteiro.
Nem deu tempo de fazer tudo que podíamos. E ficamos menos tempo que imaginávamos dentro d´água porque era um pouco fria. O Juan Pablo era o único que possuía "wet suit", entao aguentaria mais, porém nao quis ficar sozinho. Mergulhamos e vimos araia, um montao de peixes legais e grandes, que ele fotografou pra gente com sua máquina fotográfica protegida por "caixa estanque".
Havia bares espalhados por todo lado, servindo uísque, coquetéis, suco, refrigerante, cerveja e tudo que imaginar ... mas ficamos no "jugo de piña" e no "frozzen de fresa" ... huuuuuuuuuum.
Com 5 opcoes de restaurantes, logo que chegamos tomamos um delicioso e completo café da manha, daqueles de "resort" sabe?
Depois "enganamos" o estomago com ceviche de camarao, pra nao perdermos tempo com almoco demorado.
E no final da tarde, "almojantamos", dando preferencia, como sempre, pros enormes camaroes (que estavam um pouco apimentados) e frutos do mar em geral, alem de um delicioso raviolli de salmao! Huuuuuuuuuuuum.
Na foto, as mocas de "vestido branco florido" estao usando uma vestimenta bem típica da regiao. Nem todas andam assim por aí, mas já vimos algumas mais tradicionais, pelas ruas das cidades.
VALLADOLID E CHICHEN ITZA - MEXICO
Como é bom ter amigos pelo mundo. Fizemos contato, uns dias antes, por e-mail, com o Juan Pablo, com quem convivi por 3 meses na mesma Casa de Família, en Vancouver, há 7 anos atrás.
Ele e sua namorada Mónica arranjaram 2 dias extras de folga no trabalho e voaram, entao, da Cidade do México (onde vivem) para Cancun, onde nos encontramos. Esperamos por eles no Aeroporto e, quando chegaram, alugamos um carro.
Nao conhecíamos "Móni", mas ficamos super contentes pois ela é muito legal! Infelizmente teve seu joelho machucado um dia antes de viajar, mas, por sorte e boa vontade, isso nao a impediu de aproveitar tudo conosco.
Montamos um roteiro para 3 dias na regiao e, na mesma noite, fomos para a cidadezinha colonial de Valladolid, já no Estado de YUCATÁN, apenas para dormir. No caminho compramos lanche num "OXXO" (rede mexicana de lojas de conveniëncia, tipo "7 Eleven").
Isso porque estaríamos, na manha seguinte, próximos de Chichen Itzá, uma das Ruínas Maya mais famosas e grandiosas. Eu já havia estado lá há uns 15 anos atrás mas nenhum deles conhecia, entao passamos um dia super interessante, em que, inclusive, nos perdemos pelas estradas ... hehehe.
Planejamos ir, em seguida, a Cobá (outro complexo arqueológico no caminho de volta a Riviera Maya) mas erramos (embora tivéssemos um GPS) e desistimos. Paramos em Cancun, de novo, somente pra passear e jantar. Fizemos uma ótima escolha ao comermos num restaurante da rede BUBBA GUMP, especializado em Camarao. Huuuuuuuum! Que delícia. Esse restaurante é temático e sua história é baseada no filme Forrest Gump.
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