quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NICARAGUA - LEON
























Como pode-se perceber, temos mesmo pego tudo quanto é tipo de transporte.
Até agora, aproximadamente:

Avioes, 10.
Trem, só um!
Ônibus, certamente mais de 100.
Mini ônibus, uns 50.
Vans, umas 15.
Barcos, uns 10.

E agora, o Pau de Arara Nicaraguense, simpaticamente chamado de CAMIONETA. Veja as 2 primeiras fotos ... e vamo que vamo ...

De Granada, pegamos um micro ônibus até Managua (capital), que nem conhecemos.
Lá somente passamos do micro bus para uma van, que nos deixou no terminal de Leon, um pouquinho longe (pra andar com as mochilas) do centro.

Poderíamos, entao, escolher entre pegar um taxi ou nos juntar ao povao, pagando 3 Córdobas cada um, ou seja, US$ 0,15 !!! E lá fomos nós, meio contra a vontade do Léo que sempre poe a culpa em mim dizendo que prefere mais conforto e seguranca por minha causa. Mas é ele que é fresquinho e nao gosta muito de se misturar! Hehehe.

Leon foi a capital do pais ate 1857, quando Managua a substituiu na posicao. A atual capital foi escolhida por ser uma cidade neutra bem no meio do caminho entre Leon e Granada, que viviam em guerra politica pela disputa do posto.

Localizada aos pes do vulcao Momotombo, Leon ja foi destruida por terremoto proveniente de atividade vulcanica e, depois, toda reconstruida. Mas nem por isso ela esta novinha em folha e bonita.

Apesar de seu estilo charmoso colonial, ainda restam vestigios de uma segunda destruicao: a cidade inteira lutou, durante a revolucao, contra Somoza, ditador que governou o pais, atraves de uma dinastia familiar, por 4 decadas.

Somoza assumiu o poder apos eliminar seu principal inimigo - Augusto C. Sandino - com a ajuda da Guarda Nacional, que enfraqueceu as guerrilhas sandinistas, entre 1934 e 1937.

Sandino foi um nacionalista liberal que lutou contra a burguesia do pais e contra a influencia norte americana. Adorado ate os dias atuais, ainda tem seus seguidores, conforme comprovamos ao visitarmos o museu do partido de esquerda "FSLN" (Frente Sandinista de Liberacao Nacional) e conversar, por 3 horas, com um dos participantes de guerra.

O Leo pode, inclusive, experimentar um lancador de foguetes original, especialmente desenvolvido para a guerra do Vietna!

Francisco (na foto, abracado com o Leo) foi o combatente de guerra que nos explicou toda a historia e, depois, nos levou ao telhado do predio que abriga o "museu" e que, hoje, pertence a sua associacao.

Observe tambem foto de muro pintado com honras aos lutadores e participantes das guerras lideradas pelo partido de esquerda mais famoso da america. Sinais como este estao espalhados por toda a cidade.

De cima do predio pudemos avistar toda a cidade de Leon, com suas construcoes historicas e coloridas, alem de suas incontaveis igrejas.

Uma das que nos chamou mais a atencao foi a "Iglesia de La Recoleccion", de estilo barroco, do seculo XVIII, por sua incrivel coloracao amarelo "mostarda".

Ja a catedral, do seculo XVI, na praca central, e a maior igreja da America Central!

As 2 ultimas fotos sao da gulodice! Fomos ao "Shark Pit", um restaurante indicado pelo cara do Hostel Lazy Bonnes. O lugar tem comida boa e barata. Estava lotado de mochileiros, entao encaramos.

Na America Central nao existe "couvert". Estamos mal acostumados com o "paozinho com manteiga", que da uma boa enganada enquanto o prato nao vem.

Mas aqui, se quiser algo pra "beliscar", tem que pedir uma entrada. E sempre caimos na Lei de Murphy: se nao pedimos nada, a porcao e miseravel; se pedimos alguma coisa antes, a refeicao e gigante.

E nao deu outra: fiquei curiosa pra experimentar o "chili sauce dipping com platanos fritos", que era, realmente, muito bom! Platano e um tipo de banana que se come com um pouquinho de sal. E como se fosse uma "batata chips".

Ai depois veio a "ignorancia": meu "chinese spagueti com frango" era enorme! Alem disso tinha gengibre picadinho misturado. Foi dificil garimpar e eliminar todos os pedacinhos!