sexta-feira, 27 de março de 2009

TUCACAS - VENEZUELA















Pra nao perder o costume, tivemos dificuldade ao viajar para Tucacas. Nao tem transporte direto da capital para essa cidade do litoral Venezuelano.

Tivemos de comprar ônibus pra Valência, onde trocamos para um tipo mini-bus podrera que nos levou até lá. Sem lugar seguro pras malas, som horrível e no último volume, motorista retardado ...

Essa regiao nos lembrou Santos, com grande porto e indústria petrolífera. O país é rico em Petróleo e, porque essa preciosidade jorra de qualquer quintal, o presidente oferece, de vez em quando, como presente, alguns barris da "jóia".

Um referendum em 2004 consolida Hugo Cháves no poder, com a possibilidade de ficar no governo, talvez, até 2020!

Tem seu próprio canal de TV com o programa "Alô Presidente", através do qual diz, entre notícias e informacoes normais, algumas bobagens que ninguém, absolutamente ninguém, muito menos o Presidente da República, deveria dizer na televisao.

Abertamente contra a hegemonia dos Estados Unidos e aliado aos governantes de esquerda da América Latina, seus grandes aliados sao Fidel Castro (Cuba) e Evo Morales (Bolívia).

A Venezuela tem belezas naturais que conhecemos nessa viagem e mostramos nas fotos mas é famosa também por algumas outras belezas: suas Misses Universo!

Realmente as mulheres sao bonitas. O povo, em geral, principalmente na capital, é bem moreno e elegante, com belos tracos. Diferente do restante do país.

Tucacas nao tem nada de especial mas é o ponto de partida para o Parque Nacional Morrocoy, que compreende diversas ilhas.

A cidade é, basicamente, uma só rua (Av. Libertador), onde encontramos ótima comida. Nesses casos, ficamos só nos frutos do mar ... huuuummmm!

Uma das ilhas nao é bem ilha pois está ligada à cidade por uma ponte, pela qual pudemos ir a pé mesmo: Cayo Punta Brava, com água transparente e snorkel razoável, mas um pouquinho fria e com correnteza.

Nesse caminho, infelizmente entre milhoes de garrafas plásticas e demais "basuras", vimos um pássaro impressionantemente vermelho! O que é a natureza, nao?

Mas o melhor mesmo foi Cayo Sombrero, o mais distante de todos, em que se chega de barco. Incrível o trânsito de barquinhos no mar, indo e vindo a toda velocidade, entre arbustos de manguezais que rodeiam a costa.

Dividimos nosso "transporte" com um casal de Caracas que acabou nao voltando conosco. A moca (Paulina) passou mal de alergia ao camarao que comprou dos ambulantes, na ilha.

Bem frequentados, esses CAYOS enchem de turistas no final de semana. Alguns chegam com seus próprios Iates mas todos entram no clima da farofa. Enquanto nós vamos com uma garrafa d´água e 2 macas, todo mundo carrega uma geladeira térmica gigante, cheia de comes e bebes!

Mesmo assim os "víveres" (guloseimas) estao por todo lado. Sorvete é bem normal, vamos e venhamos. Inclusive notamos que a Kibom, na Venezuela, é a Tio Rico! Marcas mudam de nome em alguns países como, por exemplo, a Pinguino, que é a Kibom do Chile.

Mas vidros cheios de mariscos/frutos do mar (calamar/lula, pulpo/polvo, camaron/camarao, etc ...), em molho de tomate, sao vendidos frios, tipo "ceviche", pelos ambulantes. É preciso ter coragem!

Alguns servem lagosta, que já vem cozida, mas é aberta, descascada, cortada e temperada com um monte de "salsas esquisitas" ali mesmo, na sua frente.

O cara espirra limao sob o sol, emplasta tudo com "aguacate" e depois lava a bandeja no mar mesmo, limpa a faca na bermuda e, vamo que vamo, pro hospital! Eu hein!

A mocinha, que teve até falta de ar e virou do avesso por causa do que comeu, foi salva por nós com o Hixizine, anti alérgico que tínhamos na mochila. Que sorte!

No dia seguinte pegamos o mesmo barquinho (Costero IV) pois tratamos direto e saiu um pouco mais barato. Rafael nos levou até Cayo Playuela/Playuelita, onde passamos o dia. Léo se esbaldou fazendo snorkel, um dos melhores da regiao!

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