sexta-feira, 27 de março de 2009
AEROPORTO DE CARACAS - VENEZUELA
Como já tínhamos feito quase de tudo nessa viagem, nao poderíamos deixar passar a oportunidade de "dormir no aeroporto".
Caracas nao é uma cidade simples e é bem perigosa. Nosso vôo sairia às 6 da manha, portanto deveríamos estar o aeroporto às 3h! Para tanto, precisaríamos deixar qualquer hotel em que estivéssemos às 2h!
Decidimos que nao compensaria pagar uma diária, principalmente no dia em que estaríamos viajando desde cedo e, também, pela inseguranca de ter que pegar taxi nesse horário.
Entao deixamos Tucacas às 10h da manha, viajamos num onibuzinho até Valência, pegamos outro ônibus melhor até Caracas. Chegamos ao Terminal de Altamira às 15h, onde tomamos o metrô até a estacao Parque Central. De lá, pegamos um ônibus para o Aeroporto Maiquetía, onde chegamos às 5 horas da tarde.
Ou seja, até embarcar, teríamos 13 horas! Bem. Tínhamos várias coisas pra fazer ...
Telefonamos, trocamos dinheiro, internetamos, lemos, embalamos as malas, jantamos, escrevemos mas, quando foi meia noite, nao aguentamos mais.
Me restou deitar no banco da lanchonete e cochilar até o hotrário do Check-In. O Léo nao perdeu a classe e ficou acordado direto. Fazer o quê ... é berco! Hehehe.
E acredite! Quase perdemos o aviao, por ineficácia do pessoal. Inacreditável! Saímos da Venezuela com muita raiva!
Atrasaram 1 hora pra abrir o balcao, nao conseguiam imprimir etiqueta de bagagem (queriam colocar uma manual bem sem vergonha), formaram uma fila de mais de uma hora para o Raio X e, enquanto esperávamos para passar pela alfândega, nos chamaram para embarque imediato.
O policial duvidou do chamado, disse que estávamos com pressa a toa, nao nos deixou passar à frente da fila nos mandando perguntar aos passageiros se eles deixariam e quase rasgou nossos passaportes tentando tirá-los da capinha (sem necessidade).
Aí corremos, nao pudemos ir ao Free Shop gastar os Bolívares que nos sobraram e, depois, tivemos que ficar uma meia hora esperando outras pessoas dentro de um onibus que nos lavaria até a pista. Que ridículo!
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