sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MÉRIDA - MEXICO

























Acompanhamos nossos amigos até o aeroporto de Cancun, justamente para comprarmos passagens para Cuba, passeio combinado com meus pais. Mas, infelizmente, nao o fizemos, de novo, pois ele ainda nao havia sido liberado pelo médico que o operou. Fiquei super chateada mas seguimos nosso roteiro, preocupados, pois o tempo de ficarmos no México estava se esgotando e nao tínhamos outro plano pra depois.

Mas como um amigo nos disse, e também minha Tia Denise me ensinou:
Caminante, no hay camino. Se hace camino al caminar!
Antonio Machado (Poeta espanhol)


Como é facil se acostumar com coisa boa, nao? Em apenas 4 dias viajando de carro, ficamos folgados! Principalmente porque, nem se quer, tivemos que dirigir. Nao tivemos preocupacao nenhuma, a nao ser praticar nosso ingles, aprender algumas coisas novas em espanhol, recordar histórias antigas e contar novidades de nossas vidas.

Depois que eles (Juan Pablo e Mónica) foram embora, voltamos a vida de mochileiros, viajando, de novo, de onibus. Mas nao podemos reclamar pois, no México, as coisas funcionam. A principal empresa de transporte rodoviário é a "ADO", que oferece bons terminais e bom servico a bordo. Comparado com o que tivemos antes, nos países da América Cantral, é LUXO TOTAL!

Fomos, entao, para MÉRIDA, uma cidade bem grandinha, no estado de Yucatán. Ela está dividida entre o Centro Histórico (velho, porém, preservado) em estilo colonial e a Área Moderna, com grandes avenidas e centros comerciais e empresariais.

Nos hospedamos no Bairro Santa Lucia, próximo a Plaza Central. A cidade é bem planejada e toda dividida de forma quadriculada, com ruas de números pares num sentido e de números ímpares em outro. Bem fácil, principalmente porque também é totalmente plana!

Descobrimos um Shopping Center (Grand Plaza) e lá nos enfiamos porque, no dia em que chegamos, ainda tinha muita bagunca nas ruas do centro por causa do Carnaval. Um "Mall" sempre nos salva. Se chove muito, por exemplo, voce entra e fica o dia todo! Tem restaurante bom, tem cinema, tem banheiro, tem internet. De que mais pracisamos? Coisa de paulistano, né? Fugimos sim, daquela vidinha cansativa, mas nao podemos negar nossas raízes de urbanóides ... hehehe.

E por falar em cinema, assistimos "Quem quer ser um milionário?", um filme sobre um garoto paupérrimo, na India. Muito bom. Recomendamos (apesar do final ser meio medíocre).
E por falar em restaurante, experimentamos o "Italiannis", uma rede Mexicana, tipo "The Old Spaguetti Factory". Também muito bom.

Entre outras coisas, visitamos, no Centro Velho, a Catedral (é claro), o Palácio do Governo e a Casa de Montejo (famoso conquistador).

A foto do carro de polícia é só porque o Léo fica indignado com a qualidade dos carros que o México tem. Invejinha. Mas é verdade ... nós, no Brasil, nao temos nem metade das caminhonetes que existem nos Estados Unidos e também aqui. O que temos é muito pior e bem mais caro!

Uma coisa muito esquisita, que poucos devem conhecer, é o que vimos numa loja de artesanato típico: o MAQUESH. Maquech é um bichinho que conhecemos como "escaravelho" (em espanhol = escarabajo), todo ornamentado!

É isso mesmo. Ele mede, aproximadamente, uns 5 cm e tem, nas costas, um casco, assim como a tartaruga, mas que é parecido com uma casca de amendoim. Pedrinhas decorativas (valiosas ou nao) sao coladas nesse seu casco e o coitado vira um broche!

Aí as pessoas usam o bicho grudado na roupa, como um adorno de moda. Ele fica preso, por um alfinete, através de uma correntinha, como se fosse uma "coleira" (o que nao o deixa fugir, nem cair). Agarra no tecido e fica "passeando" no peito do seu dono. Essa é uma tradicao da antiga civilizacao Maya, mas que ainda perdura.

O preco era de $ 100 (pesos mexicanos), equivalente a uns 7 dólares! Dizem que ele vive mais ou menos 1 ano e mora numa "casita" de vidro que contém somente madeira úmida (de que se alimenta).

Pra encerrar a noite feliz, depois da notícia de que meu pai teve alta do Brasil, pelo seu médico; nos divertimos com um senhor que tocava "serrote" na rua. Ele nos chamou a atencao com a música "Garota de Ipanema", que me fez tocar junto com ele. Interessante. Depois resolveu ensinar o Leo. Hehehe.

Um comentário:

mAe disse...

i love the place that you go. unfortunately i can't understand your language, if not there's must be more interesting. are you both bag packers?