terça-feira, 13 de janeiro de 2009
NICARAGUA - GRANADA
Nosso 2º destino na Nicarágua, a cidade de GRANADA é pequena e segue um estilo colonial.
Viemos de San Juan del Sur, numa viagem, assim como a grande maioria, tensa.
Agora cansamos mais, devido ao calor. Fora o troca-troca de ônibus.
Primeiro pegamos um taxi, junto com 2 americamos que agora vivem na Costa Rica, até Rivas. De lá, pegamos um busao direto pra Granada. Bom, até que esse trajeto nao foi tao duro, vai!
O que se vê nas fotos é um bom exemplo de como é a maioria dos transportes por aqui: velhos, coloridos, bregas, com som animado tocando bem alto, um monte de vendedor ambulante gritando, entrando e saindo a cada parada. E precisamos carregar toda nossa bagagem no colo pois nao tem maleiro ou, se tem, nao confiamos.
Em alguns casos, tem também pregadores de alguma fé, como, por exemplo, essa senhorinha de pé, com um evangelho na mao, dizendo coisas tipo "Que Dios vos le bendiga, hermanos de corazón ..." e coletando moedinhas para "nuestra iglesia".
Bem. Chegando em Granada, fizemos o mesmo de sempre: esperei com as malas numa sorveteria enquanto o Léo foi procurar acomodacao.
A cidade é suja e o único supermercado é uma porcaria. Caro e nao tem nada de bom!
Mas tem um calcadao turístico onde se concentram todos os hotéis e restaurantes. E foi um achado o ROADHOUSE, um restaurante estilo americano onde pude comer SALADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Huhuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!
É. Pensem vocês no valor que tem uma alface bem lavada! Ninguém está nem aí pra elas quando se tem fartura, mas faz uma falta! E na américa central todo cuidado é pouco com a higiene dos alimentos. Nao por causa da qualidade, em si, mas por causa da água, por causa das cozinhas e por causa das unhinhas de quem prepara!
Às vezes usamos as cozinhas dos hostels que as disponibilizam para hóspedes, mas é muito difícil confiar nos utensílios que, quase sempre, tem crostas e crostas de gordura, fogoes nojentos, geladeiras transbordando de restos de comida, etc ... Por isso temos nosso próprio jogo de talheres, nossa buchinha de lavar louca e nosso paninho de secar pratos. Todos nos olham torto quando, antes de usar as coisas, as lavamos ao nosso modo! TÔ NEM AÍ, TÔ NEM AÍ ...
Bem. Voltando a Granada, fomos também surpreendidos ao oferecerem droga (maconha) ao Léo por diversas vezes. Inclusive há avisos nas recepcoes dos hotéis dizendo que é estritamente proibido o consumo das mesmas dentro dos estabelecimentos (óbvio)!
Mas fora as coisas ruins, aproveitamos bem a oportunidade de fazer fotos arquitetonicamente interessantes.
E algo que nos encantou, também em algumas outras cidades coloniais por que passamos, mas especialmente em Granada, sao as placas nas fachadas das construcoes. Elas sao especialmente pintadas e decoradas com motivos tao coloniais quanto a cidade toda e, inclusive, levam os nomes das famílias! Adoramos! Registramos algumas.
Tem também bastante carruagem na cidade, levando pra lá e pra cá os turistras mais preguicosos. Vimos, inclusive uma fúnebre! Na frente da igreja, toda preta, estacionada, enquanto rolava um velório.
Atentos ao final de tarde que, quase sempre, proporciona a melhor luz, fomos conferir o visual, tipo cartao postal, que a cidade oferece, do alto da torre de uma das igrejas, com vista para a Catedral e o Lago de Nicarágua. Valeu a pena quase ficarmos surdos, com a badalada inesperada do sino gigante, sob o qual estávamos parados.
E só pra reforcar a história anterior das cadeiras de balanco, que vimos em San Juan del Sur, fotografamos várias situacoes do típico costume Nicaraguense, também em Granada.
Os NICAS (forma simpática como sao chamados os Nicaraguenses) sao bem tranquilos, nao? Ouvimos comentários de que o país se parecia muito com a Bolívia mas nao achamos isso nao! Na Bolívia há miséria por todos os lados. Na Nicarágua há pobreza sim, mas é mais "simplicidade" do que "miséria". As pessoas sao mais educadas do que os Bolivianos. E a "naturaleza" é bem mais bonita, tropical, verde!
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